quinta-feira, 6 de junho de 2013

Quem de nós?

É isso aew, mais um post...
Espero que vocês gostem e tenham uma ótima leitura





                                                                     Kay POV '
Os raios de sol invadiam meu quarto em mais um dia normal. Levantei-me, fui até o armário, escolhi a minha roupa e me desloquei até o banheiro me negando a pensar que teria que trabalhar nessas férias.
Depois de meu último ano cansativo na faculdade praticamente pirei quando a minha mãe me disse que eu teria que trabalhar para ter senso de responsabilidade. Pior é que o meu trabalho não é O TRABALHO, não é o que toda menina sonha.
– Já levantou Kay?
– Já okaa-san. – gritei do banheiro, que fica no segundo andar. Era uma boa idéia pular da janela, mas isso me faria passar o restante das minhas férias no hospital.
Enxuguei-me, coloquei a minha bermuda jeans, a minha blusa preta baby-look básica e caprichei na hora de secar os meus cabelos castanhos escuros e grandes. Já pensei em cortar, dá muito trabalho cabelo até a cintura, mas minha mãe teria um treco.
Desci para tomar o café, que cheirava deliciosamente, na mesa da cozinha.
– Preparada? - ela perguntou com um sorriso empolgado como se fosse o primeiro dia de aula da sua querida filhinha.
– É né. Preparada, não estou, mas... - dei um sorriso sarcástico.
– Não se preocupe, não vai doer. Vou dar o endereço pra você. Ele quer que você corte a grama da casa dele.
– Sério? Meu sonho de consumo ! - revirei os olhos.
– Pára... você não vai morrer por cortar uma graminha... Agora anda logo antes que se atrase. Ele pediu pra que estivesse lá às 9:00 horas.
– Tudo bem . - sorri para ela falsamente e saí da mesa.

Fui à procura do meu tênnis Mary Jane e o achei perto do sofá da sala e segui em direção a porta. Acho que esqueci alguma coisa... Ah, claro... o endereço. Minha mãe me deu o endereço e saí .
– Tchau okaa-san !
– Tchau ! Kami-sama esteja contigo !
A porta se fechou atrás de mim e fui até a garagem procurar a minha bicicleta ....
Durante a minha viajem percebi que estava entrando no bairro nobre da cidade. Esse cara deve ser rico e velho ... ri para mim mesma.
O vento batia no meu rosto me dando um ar de livre. Nunca fui uma menina de preocupações, sempre fui só, sem muitos colegas porque nem amigos eram, somente um, o Richard.Podia até dizer que tenho o jeito meio rebelde.
Parei em frente a uma casa que era muito grande e moderna com uma grama bem tratada. Afinal, para que ele precisava de meus serviços?
Desci da minha bicicleta e apertei o interfone. Uma moça atendeu:
–Pois não?
– Estou aqui para cortar a grama. - estava meio impaciente, queria terminar logo com aquilo.
– Pode entrar. - ela abriu o portão.
Nossa, é muito grande isso aqui. Dei três batidas na porta.
– Oi! Entre! - como pode? Ele é moreno, com um sorriso curto e ao mesmo tempo misterioso. Seus olhos são negros e profundos ! Não tive reação! Só consigo ficar olhando esse rosto perfeito...
– Sou Shyroyama Yuu e você é? - ele está falando comigo?
– Sou Kay. Muito prazer Shyroyama-sama.
– Você é muito mais velha do que eu pensava....
O que ele queria dizer com aquilo . Afinal, eu só ia cortar a grama dele.
– Entre, por favor. - ele indicou o interior da casa.
Quando eu entrei, não tive palavras para descrever de como o interior é lindo ! Posso sentir meus olhos reluzirem de tamanha maravilha...
–É bonito ?
– Muito bonito, Shyroyama- sama. - respondi, ainda maravilhada.
– Pode me chamar de Aoi. – ele me olhou - Que bom que gostou, fui eu que arquitetei! - eu fiquei tão maravilhada que minha vontade é de conhecer o resto da mansão. - Quer cortar a grama agora? - ele olhou como se fosse indiferente.
– Prefiro, assim posso ir para casa,Aoi.
– Não, como posso deixá-la ir para casa depois de tanto trabalho. Pode ficar e aproveitar o que tem na casa . Ela é muito grande só para mim.- ele me encarou
Pera aí ! Só ele? Então ele é solteiro ? Como pode alguém assim ser solteiro ? Ele é tão belo. Com um homem desse tenho fantasias, viajo naqueles lábios...
– Fique à vontade. - Acordei com ele falando.
– Gomennasai. - fiz uma reverência.
– Reita ! Leva a garota até a casa lá no jardim , por favor!
Nossa! Que cara ! Ele era alto, com cabelos partes preto partes loiros e com uma faixa encima do nariz. Seu andar era gracioso. Bom, ele não andava , flutuava !
– Oi ! - fiz reverência. Ele sorriu maliciosamente. Ele deve ter pensado 'brasileira..'
– Aoi, você não pode contratar uma garota tão bonita para cortar grama. - o sorriso dele era radiante e encantador. Senti minhas bochechas arderem.
– Pára Reita, está deixando a menina com vergonha... ela vai achar que somos mulherengos! – eles riram.
Eles riam, brincavam, descontraidamente. Eram tão ... perfeitos.
– Venha comigo... - o loiro alto gesticulou me chamando.
Fomos em direção a cozinha e atrás havia um enorme jardim com a maior parte bem cuidada, mas lá no final havia uma área com a grama alta, provavelmente a área que eu tinha que cortar. Tudo muito bonito e bem feito, Aoi tem um ótimo gosto.
– O Aoi acabou de se mudar não é? - ousei perguntar...
– É, o Aoi projetou tudo e acabou de chegar. Ele tem um talento , como você pode ver. Um dos arquitetos mais renomados de todo o Japão. Eu, tiro uma casquinha disso, é claro. - aquele sorriso! - Aqui é onde guardamos as coisas da grama. Eu te ajudo...
– Não, que isso! Eu não posso aceitar a sua ajuda... Eu fui contratada - se a minha mãe soubesse disso tudo nunca e deixaria eu voltar.
– Tudo bem . Você parece tão ... frágil.
O que ele queria dizer com aquilo, eu não sei, mas ele se aproximou de mim de tal forma que pude sentir o calor de seu corpo perto do meu.  



To be continue...





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