sábado, 29 de junho de 2013

Plim


Oie gente! Tudo bem?  Bom agora lá vai mais uma fic  para vocês lerem, espero que gostem e boa leitura!
^-*



POV' Lovelie

-Ai! -Parei do nada de fazer o cabelo do Kai...do Kai?!
Hum? oque eu to fazendo? e por que estou fazendo o cabelo do Kai?
- Lovelie, tá tudo bem?- disse uma voz conhecida,quando olhei para o lado vi as minhas amigas minhas amigas (Jenny e Hizaki) -Lovelie?
-Sim Hizaki, to bem é que... -balancei a cabeça querendo organizar meus pensamentos "OQUE QUE EU TO FAZENDO AQUI?"
-Continua!- disse o Kai
- Continuar o que?- Eu disse ainda confusa
-O que você estava fazendo! O meu cabelo, vai logo!- ele percebeu que eu ainda continuava confusa então pegou o celular e me mostrou uma imagem - Isso,isso aqui que você tem que fazer!
-Mas eu não sei fazer isso! - Todos já estavam me olhando.
- Claro que sabe, foi você que fez isso, é só fazer de novo! - disse Kai levantando os braços.
-Lovelie,está bem mesmo?- era o Uruha. Oque porque ele falou comigo, isso ta muito estranho.
- Não fale comigo!- disse para o Uruha.
-  Mas por que isso agora Lovelie?!- Uruha insistia
-Não fala comigo.
- tudo bem!- ele voltou a olhar para o seu espelho.
- Lovelie, você é a minha Steff,você sempre faz o meu cabelo! O que está acontecendo?- Disse Kai
-Quer trocar comigo?- disse Hizaki. Olhei para a pessoa que ela estava fazendo o cabelo e era o Uruha, se eu não queria falar com ele imagina tocar nele.
-Não, pode deixar.
-Troca comigo então!- disse a Jenny. Ela tava fazendo o cabelo do Reita, pelo menos não é o Uruha.
-Tudo bem!- disse, trocamos de lugar e comecei a terminar o cabelo do Reita, era bem fácil em compensação o do Kai não, e pelo o visto nem a Jenny ta conseguindo ,o Kai não para de reclamar!
Depois de todos já estarem de cabelo pronto todos nós fomos para uma sala. Uruha resolveu fazer a troca de Steff e os outros concordaram.
-Então escolhem seus Steffs. - disse Uruha
- Eu continuo com a mesma! - disse Aoi
-E eu também.- disse Ruki
-Eu fico com a Hizaki!- disse Reita
-Vai Uruha, escolhe.- disse Kai
- Não, pode ser você primeiro.- disse Uruha impaciente.
-Tudo bem então.- Kai sorriu mostrando suas covinhas.
-Que fofo.- sussurrou a Jenny em meu ouvido.
-Eu escolho você!- ele apontou para a Jenny e estendeu sua mão para puxá-la para o seu lado.
-Bom só sobrou você né?! vem logo.- disse Uruha.
-Se não está satisfeito procure outra!- eu disse .
- Eu não estou reclamando de nada. Agora venha!-disse Uruha.
-Muito educado você hem!- não gostava que nenhuma pessoa fala-se assim comigo.
-Pode vir, por favor?!- ele revirava os olhos bufando.
-Agora sim...- me levantei e eles foram se arrumar e nós Steffs ajudá-los , não sei pra que, eles são bem grandinhos.
Depois de tudo pronto,eles estavam prestes a entrar no palco,últimos retoques e pronto.
Todos já estavam no palco menos o Aoi e o Uruha.
-Toma -levantei a guitarra para ajudá-lo a colocar sem que bagunça-se o cabelo.
-Calma.
-Como calma?! o Aoi já vai entrar e logo depois é você!- eu disse já estressada.
-Ei, o microfone está ligado, da para falar baixo?!
Nesse momento o Aoi acabou de entrar no palco e todas as fãs que foram para assistir o show estavam gritando.
-Vai colocar agora?- eu perguntei impaciente.
-Calma. - ele respirou e então estendeu os braços.- Agora sim!
-Coloque sozinho!- o entreguei a sua guitarra e sai.
Depois de um tempo ele saiu do palco para trocar de roupa.
-Dá para me ajudar a tirar a blusa?!- ele perguntou
-Você quer que eu tire a sua roupa?
-Se você quiser tirar a roupa, eu não me importo!
- Opa! Ela quer tirar a roupa?! Pode começar! - disse Kai encostado na porta.
-Não imbecil, ela quer tirar a minha roupa!-disse Uruha encarando-o.
-Você pelado eu não quero ver!- disse Kai rindo
-E a sua Steff? cade ela ?- perguntou o Uruha.
- Depois de ela tirar a minha roupa e me ajudar a colocar essa- Kai disse apontando para oque estava vestindo- ela foi pegar água para mim.
-Ela também queria tirar a sua roupa?- perguntou Uruha colocando as mãos na cintura.
-É... Tirar a roupa ou a blusa é a mesma coisa, tudo é roupa mesmo!-Disse Kai já saindo.
Depois que o show acabou procurei um lugar vazio e tranquilo onde eu pudesse ficar longe do Uruha e poder organizar meus pensamentos.

POV' Uruha

-Alguem viu a Lovelie ? -perguntei olhando para todos os lados.
-Parece que ela ta se escondendo de você Uruha!- disse Reita rindo e fazendo todos rirem.
Minutos depois chega o Reita puxando a Lovelie  e gritando: "Achei ela"eu podia ver  que ela tentava se soltar e voltar para aonde estava mais Reita não deixava,também a via resmungando algo.
-Aonde você estava?- perguntei
-Não te interessa! - ela disse e virou de costas para mim.
-Tudo bem... To afim de um banho e vocês?- disse Reita
-É, nem fala, também to afim.- eu disse
-Eu tava me referindo as meninas Uruha!




To be continue...

quarta-feira, 26 de junho de 2013

Quem de nós (Cap 6)

Até quem enfim chegou na reta final, adivinha com quem ela vai ficar ?
Boa leitura !



Richard POV

Não podia ter ficado lá. Preferia admirá-la de longe.
– Por que você foi embora?
Abri meus olhos de susto. Já é noite e quando a pessoa foi se aproximando...
– Kaylane? – é ela.
– Eu. – ela se sentou ao meu lado.
– Por que você foi embora? – olhou para mim esperando uma resposta.
– Porque você foi escolher entre o Reita e o Aoi. Eu não quero ser só seu amigo e quero que entenda isso. – a olhei com firmeza. – Não quero ficar te seguindo, te paparicando, sendo seu bichinho... Não quero ouvir você falando do seu ‘amado’... – desviei o olhar e abaixei a cabeça.
– Quem disse que eu quero que você seja só meu amigo? - me olhou meigamente.
– Mas ... vo-vo-cê foi conversar com eles... – disse confuso.
– Deixa eu te explicar o que aconteceu.

Kaylane POV

flashback on

Eu fui seguindo o Aoi em direção ao escritório dele quando o Reita se aproximou.
– Pode esperar um instante? – Aoi me olhou .
– Tudo bem. – eu consenti e ele se afastou.

Eu fiquei esperando, enquanto eles conversavam calmamente. Quando terminaram vieram na minha direção.
– Estou ansioso para saber do que se trata. – Reita sorriu.
Ele está sem blusa mostrando o tanquinho dele. O cabelo está molhado, jogado para o lado. Uma sedução.
– Que bom. – sorri. Senti as minhas bochechas arderem – Vamos Aoi?
Aoi foi na frente e eu me mantive firme e em silêncio. Tudo que eu fosse falar não podia causar a impressão errada.
Subi as escadas devagar pensando no que Richard me falou no carro.
“ ...eu sempre amei você... “
Eu só consigo pensar nisso e em tudo que ele passou escutando os meus segredos. Subindo na minha janela.

flashback in the flashback on

“ Susi olha pela janela e lá está ele, Marcelo. Todas as noites ele sobe a sua janela para vê-la e amá-la. “
Nada como ler um livro para passar o tempo.
– Lendo? – Richard aparece na minha janela.
– Coincidência se eu disser que estou na parte em que Marcelo sobe na janela da Susi? - ele entrou e se deitou ao meu lado na cama.
– Que história é essa? – ele perguntou e parece realmente interessado.
– É como se fosse uma mistura de Rapunzel e Romeu e Julieta. Eu te empresto. – sorri.
– É muito feminino para mim. – rimos alto.

flashback in the flashback off

Chegamos ao escritório do Aoi. Ele nos convidou para entrar e nos sentar. Esforcei-me para me manter firme.
– Na verdade. Gostaria de ficar em pé. – eu disse.
– Tudo bem. – Aoi encostou na mesa de vidro do escritório dele e se virou para mim, enquanto Reita sentou na poltrona ao lado dele.
– Eu gostaria de lhes dizer que gosto muito de vocês e sei de tudo que está acontecendo. – encarei os dois. – Reita, eu sei que gosta de mim e pretende ficar comigo, mas creio que não gosta tanto assim. Você só quer diversão e eu sei disso.
Encarei Aoi, aproximei-me, fiquei frente a frente com ele e peguei suas duas mãos voltando meu olhar para elas. Senti novamente as minhas bochechas arderem.
– Eu não nego que gostei de você quando te vi, mas não é isso que eu quero. Você pode ter tudo, mas não é algo que eu procure... – o encarei e me afastei e devagar fui até a porta deixando os dois para trás. Parei na porta.
– O que você procura? – Reita perguntou e pude sentir Aoi me encarar.
– Eu procuro alguém que me ame pelo o que eu sou. Eu procuro o Richard. – sorri para eles. Dessa vez, sem corar.
– Eu não ligo porque você está certa, mas acho melhor você conversar com o Aoi antes de ir embora. – Reita se levantou me deu um beijo na bochecha e saiu do escritório.
Olhei para Aoi. Ele está de cabeça baixa olhando para o carpete. Não pensei que ele gostasse tanto assim de mim.
– Eu gosto muito de você. Por que não dizer que a amo? – ele me olhou e sorriu. – A amo o suficiente para dizer para você ir atrás do Richard. - ele veio até mim e pegou as minhas duas mãos. – Eu posso ter isso tudo, mas seu coração pertence a ele. Ele te conhece a mais tempo e mesmo assim te amou por todo ele. – ele me encarou - Vá atrás dele. – Aoi me abraçou forte e eu correspondi. – Eu estarei sempre aqui como o seu amigo.
– Obrigada, mas vai encontrar outra que te ame. – nos soltamos.
– Porque você já encontrou o seu.– sorrimos um para o outro.

flashback off

Richard POV

– Então, eu fui até onde eu te deixei, mas você não estava mais lá. Reita me disse que você já tinha ido. Passei na sua casa, mas você não estava. Então, eu pensei onde você estaria... – o olhar dela brilhou. – Pensei que você estaria aqui, onde tudo começou.
Eu a olhei espantado. Não tenho o que pensar, muito menos o que falar. O silêncio pairou e Kay desviou o olhar corando.
– Eu trousse uma coisa... Para me desculpar. – ela revirou a bolsa e tirou de lá a caixinha de jóias. – Lembra que eu disse que estava guardando a caixinha para guardar a jóia que o meu grande amor vai me dar?
– Lembro. – olhei para o chão.
– Eu não preciso de uma jóia para saber que o meu grande amor é você. – nós nos encaramos.
Eu não pude deixar de perceber que ela está com o mesmo vestido preto. Ela cresceu, mudou, ficou independente. Fui me aproximando, acariciei o seu rosto deixando-a corada. O tempo vai ficando mais lento quanto mais eu chego perto dela. O seu olhar é ansioso e isso me atrai.
Finalmente, nossos lábios se uniram e eu senti seu perfume de lavanda que sempre usou. Nosso beijo encaixou perfeitamente. Nossas línguas dançaram lindamente.
Nosso beijo durou até ficarmos sem ar.
– Você não sabe quanto tempo esperei por isso. – busquei no meu bolso a minha carteira e peguei ali dentro o colar.

flashback on

Kaylane está esperando o seu amor para dá-la uma jóia, para colocar na caixinha e eu quero ser essa pessoa.
– Boa tarde. Eu estou procurando um colar. – perguntei ao lojista da joalheria.
– Com qual finalidade? Casamento? Presente simples?
Parei para pensar qual é a finalidade disso e respondi:
– Para minha futura namorada. – ele sorriu amigavelmente e eu correspondi.
Ele foi até uma porta atrás do balcão e sumiu dentro do recinto. Olhei a vitrine, mas não achei nada que me chamasse atenção.
– Tenho algo aqui que você vai gostar. – ele veio trazendo uma caixa azul quadrada.
Ele a abriu e dentro tem um colar de ouro com um pingente de coração pela metade.
– Tenho a outra parte. – meus olhos brilharam ao pensar na Kay usando-o.
– Eu vou levar os dois.

flashback off

Tirei o colar da carteira e mostrei a Kay.
– Eu comprei esse colar 2 semanas depois que você me disse para quê aquela caixinha servia. – estiquei o colar - Vire-se. –pedi e coloquei o colar nela.
– Obrigada. – Kay deixou uma lágrima escapar. – Não preciso de uma caixinha para saber que você é o meu verdadeiro amor.
– Eu tenho a outra parte. – mostrei a ela revelando o colar embaixo da blusa.
Ela aproximou-se. Beijamo-nos mais lentamente. Senti seu cheiro, seu gosto. O colar é perfeito para ela. Tudo está perfeito.
Finalmente consegui o que tanto sonhei.

Kaylane e Richard POV

... Agora, estou com o amor da minha vida...
The end....




sábado, 22 de junho de 2013

Quem de nós? ( cap. 5)


 Bom, é isso ai... Mais um capitulo, mas fiquem ligados pois já está acabando.
Boa leitura e espero que gostem!
^-*



Richard POV

O Ruki é bem simpático e parece estar sabendo de tudo com detalhes.
A piscina é grande e bem detalhada. Na ponta dela possui pequenos círculos separados de hidromassagem. O fundo é decorado com um enorme desenho de tinta preta de algo escrito em japonês. As bordas são de vidro. Engraçado é eu ainda estar na esperança de ficar com ela.
Reita nos levou até dois amigos que estão no bar e parecem que todos são muito amigáveis.
– Gente. Esses são Kay e Richard. – Reita nos apresentou.
– Prazer, Uruha. – ele foi o mais simples em nos cumprimentar. Continuou no bar abaixando somente a cabeça.
– Prazer, Kai. – já ele, simplesmente sorriu.
– Eles são os outros integrantes da banda. O Ruki também faz parte.
– Desculpe perguntar. Qual é o seu nome? – Kai perguntou. Provavelmente porque deve ter achado estranho uma mulher ter o mesmo nome dele. – Por que Kay é só uma abreviação, não é?
– Meu nome é Kaylane. – ela corou. Então, eles não sabiam o nome dela enquanto eu só não sabia o nome todo, como também todos os segredos.
– Bonito nome. O meu é Uke Yutaka. – ele tirou os óculos escuros e uma mulher morena se aproximou.
– Amor. Vem para a piscina. – a morena deu um beijo no Kai.
– Essa é Ingrid, minha namorada. – e que namorada. A menina tem um corpo de academia.
– Oi. Vocês vão me desculpar, mas esse aqui está me devendo um pulo na piscina. – ela o arrastou e eles foram para a piscina.
– Não ligue Richard. O Kai tem uma queda por mulheres assim. – Uruha deu o primeiro sorriso em toda a conversa.
Kaylane parece bem a vontade. Os amigos do Aoi são perfeitos, a casa é perfeita, ele é boa pinta... continua a me perguntar que chances eu tenho.
– Com licença. Vamos aproveitar essa piscina. – sorri para o tal de Uruha e o deixei com o Reita.
– É. Prazer em conhecê-lo. – Kay sorriu.
Depois do que eu disse, Kay ficou em silêncio comigo. Ao que tudo indica, eu perdi. Eu fui seguindo-a até duas cadeiras de piscina onde ela se sentou.
– É tudo tão estranho. – ela finalmente disse alguma coisa e eu me sentei ao lado dela.
– O que é estranho? – mostrei que estava ouvindo.
– Você, Reita e Aoi gostam de mim, mas eu me pergunto mais de você. Por que demorou tanto para me dizer? Disse logo agora? – ela olhou fundo nos meus olhos e pareceu confusa.
– Eu senti que posso perdê-la. – confessei.
– Mas você em todo momento podia me perder. Estava esperando? – ela olhou para a piscina com as bochechas ardendo. – Você nunca vai me perder. Você tem sido o melhor amigo.
Pronto. Amizade é tudo o que ela quer. Só consigo lembrar de todas as coisas que aconteceram conosco na faculdade e a minha amizade.
– Eu entendi. – eu só tinha que ficar ali, ao lado dela como um grande amigo e ajudá-la com os garotos.

Aoi POV

Fui a procura de Kay no meio da festa que está com mais pessoas do que eu imaginava, bem mais. Provavelmente amigos do Ruki.
O Dj está arrasando. A comida está sendo bem servida. Só não estou vendo a Kay.
Encontrei-a sentada em uma cadeira de piscina ao lado do Richard. Os dois parecem tensos e não sei do que se trata.

– Vocês estão curtindo a festa? – me aproximei.
– Mais ou menos. – ela me respondeu.
– Me diz o que está faltando que eu consigo para você. – ela me olhou séria como eu nunca tinha visto.
– Queria conversar com você e o Reita a sós. – ela corou e sorriu para mim. Eu sinto que é tudo ou nada.
Richard pareceu não gostar. Ele só abaixou a cabeça. Não consegui olhar em seus olhos já que o cabelo os tapou. Porém, queria saber o que se passou na cabeça dele agora.
– Vamos indo ao meu escritório que eu vou falar com o Reita. – eu sugeri.
– Vamos sim. – ela se levantou e não olhou para o Richard.

Richard POV

Ela foi com o Aoi e não me disse nada, nem um “me espere aqui”. Eu fui descarto, jogado fora. Não pretendo ficar aqui esperando ela voltar e ficar consolando-a, ouvindo sobre o que aconteceu.
Levantei-me e fui até o carro com a intenção de sair o mais rápido possível dali.
Liguei o carro. Conforme eu ia dirigindo percebi que não há lugares em que eu não veja Kay comigo. Mesmo assim... há um lugar que eu quero terminar tudo. Foi onde tudo começou.
Fui em direção a praça do campus da universidade onde estudamos. As árvores, o banco onde eu e Kay sempre sentávamos. Foi aqui que eu resolvi sentar e refletir como tudo começou.

Flashback on

“Os profundos mistérios da Lei de Newton”
Estudar física não é fácil, mas para mim é mais que necessário. Infelizmente, mesmo nesse lindo campus, não posso aproveitar esse ar livre. Tudo é tão bonito e confortável.
Cheguei a 4 semanas e todos já estão em festas, em shoppings e eu continuo aqui. Não estou aqui para namorar, para fazer amigos e muito menos para ir a festas.
Engenharia não é fácil e os professores têm pegado no meu pé.
Parei de pensar e respirei fundo. O ar daqui é puro e me faz pensar que ainda não encontrei um verdadeiro amor. Tenho certeza que quando isso acontecer, essa será a menina certa.
– Oi. – uma mão me cutucou - Mil desculpas te atrapalhar, mas é que todo mundo foi para uma festa e eu não estou afim. Sou nova aqui e queria saber se está afim de comer alguma coisa no campus.
Nunca vi menina tão bela. O cabelo dela está preso, é meio bagunçado e ao mesmo tempo arrumado. Sua feição é linda e meiga, ainda mais agora que está com a bochecha toda avermelhada.
– É... – fiquei sem palavras e isso a intimidou mais – Tudo bem. Vamos comer alguma coisa. A propósito... – levei minha mão até a cabeça. – meu nome é Richard.
– Kaylane, mas pode me chamar de Kay. – ela sorriu percebendo que tinha sido correspondida por mim.
– Bonito nome. – devolvi o sorriso. – onde vamos?
– Preciso ir ao meu quarto antes. Quer ir? – ela desviou o olhar.
– Tudo bem.
Fomos conversando durante a ida ao quarto dela e percebi que o sorriso dela me envolvia. Uma menina descontraída e ao mesmo tempo rebelde. Tem um jeito todo diferente de ser. Sua roupa peculiar me chamou atenção: saia azul marinho de pregas, botas pretas até o joelho com meia calça rastão e uma blusa preta de meia manga com decote em ‘V’.
Chegamos ao quarto todo decorado do seu jeito. As paredes são rosa e as fotos foram ampliadas e coladas na parede.
– Um quarto só para você ? – estranhei, pois eu tinha colega de quarto.
– Minha mãe achou melhor. Eu faço dança e é melhor eu ter espaço para ensaiar.
– Nossa. Interessante. – fui olhando as coisas em cima da cômoda enquanto ela foi ao banheiro.
Muitas fotos, livros e algo peculiar, uma caixinha de jóias com bailarina todo decorada. Ao abri-la a bailarina começou a girar, girar, girar. Tinha algo naquela caixinha diferente das normais. É toda decorada com algo que parece ouro branco e o cheiro é doce.
– Olhando a minha caixinha? – ela me interrompeu e eu corei.
– É... – olhei para a porta do banheiro e me surpreendi.
Agora ela está com um vestido preto simples de meia manga e decote em ‘V’ e de sandália alta, vermelha. Fiquei até com vergonha da minha calça jeans e blusa pólo.
– Essa caixinha foi presente do meu pai. Ele faleceu quando eu tinha 6 anos. – ela acariciou a caixinha. – Sabe... essa caixinha é coberta com ouro branco. Eu sei que é maluquisse falar isso para um desconhecido, mas foi o único que prestou atenção nessa caixinha. – ela sorriu com a caixinha nas mãos - Eu não coloco nenhuma jóia nela a fim de esperar que o amor da minha vida me dê alguma para colocá-la aí. – ela olhou para mim e sorriu.

flashback off

O resto da noite foi maravilhoso e tudo começou nesse banco no meio da praça do campus.
Continuei sentado e fechei os olhos. Sinto saudades. Onde eu me divertia com a Kay todos os dias e a via dançar.
Ela sempre dançou bem. Além de técnica, tem graça, seus passos são leves. Lembro do dia em que ela dançou balé.

Flashback on

– 1, 2 , 3... – a professora conta e estala os dedos.
Kaylane está fazendo um solo de balé. Fico impressionado com a precisão dela em todos os movimentos. Os passos dela são leves e preciosos. Como pensar que ela está dançando? Mais parece que ela está flutuando.
Ela terminou e eu só pude me esconder para que não me veja.

flashback off


To be continue...

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Quem de nós? (4 cap)

Bom gente, mais um!



Richard POV

Eu ia contar a ela o que sinto, mas não pude. Como contar tudo só quando sinto que posso perdê-la? Consegui me aproximar dela com a amizade, mas a verdade de tudo é que desde que a vi no primeiro dia de aula da faculdade é que sinto isso por ela. Como explicar, eu não sei. Só sei que a amo e depois que a conheci melhor pude cada vez mais aprovar o meu amor por ela. Tudo nela me atrai.
Eu podia aproveitar o momento para contá-la, mas não sei o que dizer e qual vai ser a reação dela, posso até perder a sua amizade.

Quanto mais fomos chegando perto da casa do tal de Aoi, mais eu suava. Tinha que contar a ela antes que tudo viesse a acontecer e ela escolher quem de nós... Recuso-me a pensá-la como prêmio.
Estacionei na entrada da garagem e quando vi a casa do cara eu percebi que não tinha chance com a Kay. Ela abriu a porta.
– Antes de você sair do carro queria falar uma coisa com você. – falei antes de ela sair e em resposta ela fechou a porta – Antes de você entrar na festa e receber todas as cantadas possíveis, eu gostaria de dizer que... – hesitei, mas tinha que falar – eu sempre amei você. – Kay continuou em silêncio apenas sorrindo para mim.
– Vamos para a festa? – impressionei-me com tamanha tranquilidade da parte dela.
– Vamos. – sorri, mas não pude esconder a minha ansiedade.

Saímos do carro, peguei as coisas no porta malas. Fomos até a porta e como de costume Kay bateu três vezes revelando um homem alto de cabelos pretos.
– Oi Aoi. – Kay não esperou para falar com o dono da casa.
– Oi Kay. – ele a beijou na bochecha levemente.
– Aoi, Richard. Richard, Aoi. – sorri.
– Prazer. Entrem, fiquem à vontade. Podem deixar as coisas aqui mesmo. A piscina fica naquela direção. – ele não anda, desliza.
Cada vez mais vou percebendo que as minhas chances são mínimas depois de ver o interior da casa. É toda decorada, com infinitos cômodos. Um conforto que eu nunca poderei dar a Kaylane.
– Obrigada. Já sei por onde é. Não precisa se preocupar. – Kay sorriu amigavelmente para ele e nos separamos.

Aoi POV

Aproveitando que Kay foi até a piscina eu vou até o meu escritório. Subi as escadas, entrei e tranquei a porta. Fui até a minha poltrona e sentei.
O Richard parece ser um amigo muito legal para ela e isso quer dizer intimidade. Não consigo me imaginar sem a Kay, mas se ficar com o Reita ou o Richard significa a felicidade dela, eu vou entender. Não quero que ela seja um objeto de jogo.
O Reita parece estar querendo só diversão, mas isso não muda o fato de que ele a quer.
A verdade é que tudo está nas mãos dela e isso pode implicar também em nenhum de nós três. Estou começando a pensar que essa festa não foi uma boa idéia, mas quero que tudo se resuma a conquistar a Kay.
Meus pensamentos são interrompidos por duas batidas na porta.
– Entra. – permiti.
– Cara, estão todos lá perguntando por você. A Kay já está aqui... e por sinal, ela é linda mesmo. Não foi a toa que gostou dela. – sorri quando Ruki me disse isso.
– Estou descendo.
Levantei-me e fui para a festa.

Reita POV

– Kay... – ela está radiante entrando pela porta dos fundos para a piscina.
Fui saudá-la com um beijo em sua mão como de costume.
– Oi Reita. – ela respondeu com bastante timidez. O seu rosto corou com facilidade.
– Oi Richard. – apertei a mão dele com firmeza para demonstrar um pouco de superioridade, admito.
– Tudo bem? – aquele sorriso empolgante e ao mesmo tempo neutro.
Não consigo imaginar o que ele pensa dela direito, nem o que pensa de mim, mas parece que está neutro nisso tudo. Apenas parece...
– Reita, você viu o Aoi? Estão todos perguntando por ele. – Ruki veio perguntando. Eu não tinha percebido que o Aoi tinha sumido.
– Ele subiu as escadas depois de me atender. – Kay respondeu prontamente e lindamente.
– Você deve ser a Kay. – Ruki fez uma reverência de cavalheiro e ela corou – Sou Ruki. Prazer em conhecê-la. Falam muito de você por aqui. – ele riu em um tom debochado.
– É Ruki, realmente. Não tem como não falarem dela. – me atrevi a responder.
– Tão falada que você até se intimidou a apresentá-la. Não é Reita? – ele está brincando comigo e eu não gosto disso.
– Gosto de manter o que é precioso para mim, longe dos outros. – sorri.
– Ruki, esse é Richard, amigo da Kay. – Ruki o olhou como se tivesse analisando.
– Sinta-se em casa. – Ruki sempre tão cortês.
– Obrigado. – dessa vez ele não sorriu, mas pelo menos, respondeu.
– Vou atrás do Aoi porque ele está perdendo a festa. – confirmei e fui levando Kay para conhecer os outros integrantes.


To be continue...

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Quem de nós? (3 cap.)

Bom, ai esta mais um capitulo. Espero que estejam gostando...


Aoi POV

– Alô? Ruki? - fiquei na esperança de o baixinho me atender a essa hora. Estava preocupado com as preparações para amanhã. No fundo no fundo, eu sabia que eu queria, na verdade, impressionar a Kay.

– Você tá doido?? Me ligar a essa hora? - pelo menos ele atendeu. Sorri.

– É muito importante. Pode, pelo menos, me ouvir? - nós somos muito amigos e imagino que ele possa me ajudar com esse problema com o Reita.

– Tá bom... Você tem 2 minutos. 59, 58, 57...

– E se eu dissesse que eu e o Reita estamos gostando da mesma garota. Mudaria de idéia?

– Espera meia horinha que eu estou indo pra aí! - pelo visto isso o deixou meio mal, assim como eu fiquei quando na tarde, em que ela estava aqui, eu e Reita discutimos.

Flashback on

– Você não vai sair daqui agora. - segurei no braço do Reita irritado. A Kay estava olhando então o puxei para a cozinha. - Você não pode ficar dando encima dela na minha casa!

– Por que não? Você nunca se importou com isso. - ele me olhou - a não ser que ...Você estivesse afim dela.

– Eu não estou afim dela! - me irritei.

– Está sim. Dá pra ver nos seus olhos ! - Reita levantou o cenho.
Eu não poderia gostar dela. Ela é bonita, seu sorriso contagiante. Quando ela fica com vergonha e suas bochechas coram, eu fico balançado. É, eu gosto dela.

– Posso gostar. - fui em direção a sala e me joguei no sofá. Reita se jogou ao meu lado.

– Nós dois gostamos dela. Bom, sugiro que deixemos ela decidir. - ele esticou a mão em um gesto de aperto e eu concordei. O Reita é muito meu amigo e isso nunca tinha acontecido antes, mas não era motivo para deixarmos a nossa amizade ir por água abaixo.

Flashback off

Agora, que o Ruki está chegando, eu posso discutir com ele sobre a festa. Ele sempre foi o melhor em realizar festas e a ajuda dele é muito eficaz. Ri internamente pensando nisso e em como ele poderia realizar a festa na piscina.
O que será que ela deve estar pensando sobre mim? Um tarado velhote afim dela? Bom, o Reita também está afim dela e não é à toa.
Ela é bonita, meiga, tímida, radiante, reluzente... Não tenho mais palavras para descrever o que eu vi nela. É algo diferente, algo que toca no meu íntimo. Quando ela sorri o meu íntimo diz para protegê-la e isso é mais do que qualquer amor de verão. Eu estou sendo capaz de fazer uma festa em um dia para trazê-la para cá. Sorri.

Peguei-me tão distraído nos meus pensamentos que eu não ouvi a campainha tocar. Só podia ser o Ruki. Levantei-me para abrir a porta.
– Oi baixinho!
– Não me chama de baixinho e vai contando logo o que está acontecendo. – ele foi entrando na minha casa e se sentando.
– O que aconteceu é que eu contratei uma menina, pensando que era um menino, para cortar a grama daqui de casa. O nome dela é Kay. – ri baixinho – Enfim. O Reita gostou dela e já estava tirando a blusa e “ensinando-a” a corta a grama. Foi quando eu o chamei e percebi que estou afim dela. – Ruki se enrijeceu, mas não sei porque.- O que houve?
– Você sabe que o Reita é competitivo, não sabe? – ele encarou isso como um problema. – Isso... – fomos interrompidos pela campainha. – Deve ser o Reita. Eu o chamei para vir.
Eu me levantei e fui atender a porta e realmente é o Reita.
– Oi. – ele sorriu gentilmente, até demais. – Posso entrar?
– Pode sim! Por que pergunta? – devolvi o sorriso. Agora que percebi que também estou ficando competitivo e de certa maneira estou reagindo de maneira mais mecânica com ele.
Fomos para a sala e nos sentamos.
– Reita, eu te chamei aqui para discutirmos o problema de vocês. – eu e Reita nos entreolhamos. Contar para o Ruki não foi problema algum porque sempre contamos tudo e não foi para isso que eu o chamei.
– Olha Ruki, na verdade isso foi um pretexto para eu te pedir um favor. – olhei preocupado para ele.
– O que? – ele já está ficando com raiva.
– Não, quer dizer, isso realmente está acontecendo, mas na verdade te chamei para ver se você podia me ajudar a organizar uma festa em que ela vai estar amanhã. – Ruki me olhou perplexo. – Todos já sabem e vão vir, só falta você me ajudar. – Olhei com cara de pidão para ele.
– Quantos você chamou? – Ruki levantou o cenho devagar.
– Só o pessoal da banda, ela e um amigo dela que vem também. – Ruki riu alto.
– Um amigo? Tem certeza que é só um amigo? - Ruki disse me encarando e Reita sorriu.
– Acho que já sei que amigo é esse. – o sorriso virou um olhar de diversão. – Ele é o melhor amiguinho dela e a meu ver, gosta dela. Mais um concorrente. – olhou para mim e sorriu.
– Parece que vocês estão com problemas. Vocês nunca ouviram que o amiguinho sempre vence? – Ruki gargalhou de chorar com tudo isso enquanto nós ficamos o encarando perplexos.
– Nós estamos em uma situação pior e você ri? – eu não pude deixar de perceber que ele se divertia com tudo isso.
– Está bem. Eu ajudo você com a festa. O melhor que eu puder fazer. – nós sorrimos e Ruki foi logo pegando o telefone e falando com os seus contatos.
Tudo está acontecendo rápido e eu quero que ela para mim.

Reita POV

Ruki pegou o celular e foi logo fazendo contato e decidindo a decoração, bebida etc. Ele se levantou e foi para a varanda enquanto eu e Aoi ficamos sozinhos na sala.
– Muito legal a idéia da festa. – eu puxei assunto.
– É, eu sei. – o clima está ficando chato entre nós e eu não tinha esse objetivo quando comecei a gostar dela.
– Eu gosto muito dela. Quero-a muito, mas não quero que isso acabe com a nossa amizade. Isso, para mim, não é uma competição. Como você disse, deixe que ela decida.
Por mais que eu a quisesse não queria que isso fosse competição realmente. Aoi é um dos meus melhores amigos e isso tudo poderia comprometer a banda. Antes de tudo... a amizade. Será que ela pensa assim também? Porque se não, ela pode escolher o amiguinho dela.
– O que você acha da concorrência, o amiguinho dela? – perguntei ao Aoi.
– Acho que ele é mais amigo do que outra coisa. Não quero me preocupar com vocês, eu quero é me preocupar com ela. Eu a imagino muito frágil. Pensa..você e eu não somos mais importantes que o amigo dela e isso pode comprometer a relação dos dois.
– Como? – não entendi o que ele quis dizer com isso.
– Ela não deve saber que o amiguinho...
– Richard – interrompi.
– Enfim, que o Richard gosta dela não é? – ele me olhou curioso.
– Não sabe. Eu conversei com ele e garanto isso. – gesticulei o juramento de escoteiros.
– Então... ela não sabendo, imagina o que ele vai fazer quando fomos paparicá-la? Ele pode ser o curinga disso tudo. Ele que pode escolher entre eu e você. – eu não havia pensado nisso, mas Aoi tem razão.
Muita coisa vai acontecer de hoje para amanhã e eu quero estar preparado para tudo.

Kaylane POV

Levantei-me e fiz o de sempre. De banho tomado eu peguei as minhas coisas, pus o biquíni.
O café-da-manhã está cheirando deliciosamente como todas as manhãs.
– Bom dia mãe! – fui em direção a ela que está na pia e dei um grande beijo nela.
– O que houve? Por que está de bom humor? Nunca acorda assim. – o tom dela é oscilante ao me perguntar.
– Vou a uma festa na piscina... com o Richard. – ela me olhou espantada.
– Richard?? Você está afim dele? – curiosa ela me olhou.
– Eu não estou afim dele, mãe. Ele é um grande amigo.
– E bonito também.
– Está bem. Ele é bonito, cavalheiro, me trata bem e um ÓTIMO AMIGO.
– Vai dizer que nunca passou pela sua cabeça? – ela cruzou os braços e encostou na bancada da pia.
– Pode ser. – fomos interrompidas pela campainha.
– Deve ser o Richard. Eu vou atender. – senti um tom de zombaria ao falar, mas não me deixei levar e continuei a comer o meu misto quente.
– Não vai começar por algo mais leve nessa manhã? Um SEX ON THE BEACH? – ouvi o riso único dele.
Ele entrou na cozinha e minha mãe logo apareceu.
– Aceita alguma coisa Richard? Entra. Senta.
– Não. Obrigada Sra. Mancedo. – ele se sentou ao meu lado.
– Vou deixar vocês aí que eu tenho que ver umas coisas lá encima. – minha mãe ao sair piscou para mim e senti um ar de “vou deixar vocês a sós”

– Me conta, preparada? – não tive coragem de olhar nos olhos dele depois de tudo que a minha mãe me disse.
– Bom, mais ou menos. Sinto que o Reita e o Aoi gostam de mim e eles vão estar na mesma festa.
– Eles são amigos e se entendem. Eles vão deixar a questão para você, é óbvio. – eu continuava sem olhar para ele. – está tudo bem? Por que não olha para mim? – eu o olhei e foi aí que eu percebi que os olhos verdes dele sempre me atraíram. – Kay?
– Oi! Está sim. Estou preparada. Eu acho... não estou bem certa do que fazer.
– Sem pressa. O que importa é você fazer o que seu coração sente que deve fazer. – ele sorriu para mim. Um sorriso inocente e imaculado. – Por que está me olhando assim? Temos que ir. Já são 7:30 hr.
– Vamos. Claro. – me levantei. Coloquei a louça na pia, peguei a bolsa na sala e Richard me acompanhou.

– Tchau mãe!
Não esperei a resposta dela para pegar a chave e sair de casa. Fui em direção ao carro dele, mas ele em vez de abrir o carro, pegou as minhas duas mãos, olhou profundamente nos meus olhos e disse:
– Preciso te contar uma coisa antes de tudo acontecer. – ele está sério e lindo.
– O q-quê? – droga! Gaguejei!
– Eu... eu... – ele deu uma pausa – eu só quero que saiba que estou aqui para o que der e vier, não importa o que aconteça.
Nunca o tinha visto desse jeito. Triste e feliz ao mesmo tempo. Será que ele sempre gostou de mim e eu nunca percebi?
– Obrigada Richard. – eu me aproximei para beijá-lo, mas ele recuou e abriu a porta para eu entrar.
Não sei o que está acontecendo, mas sinto meu coração revirar. Aoi, Richard ou Reita?
Entrei no carro e paralisei. Fomos calados. Senti que o Richard pensava profundamente. Isso estava ferindo-o e eu não percebi.
Ele respira hesitante em falar alguma coisa, mas se cala.



To be continue...

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Quem de Nós? ( 2 cap)

Bom gente, ai está o segundo capitulo.
Boa leitura.
^-*



AOI POV

Ela ficou impressionada com a casa. Ela é bonitinha. Tá, ela é bonita. Só que há algo diferente nela, além de ela ser brasileira . Como eu posso já estar pensando assim? Ela deve ser no mínimo uns 12 anos mais nova que eu . Seu corpo é modeladinho, bem distribuído, as coxas dela me atraíam profundamente, mas não posso pensar assim, ela só veio cortar a grama !
Cheguei no meu escritório bem arrumado e fui direto para a janela olhar o trabalho que ela estava fazendo. O estranho é que ela ainda não começou. Onde ela deve estar?

Kay POV

– Eu tenho que cortar a grama, me desculpe. - eu me afastei.
– E eu te ajudo, já falei. - pensando bem, já que não consigo me livrar dele, vou aceitar...
– Tudo bem. - sorri.
- Eu pego o cortador e você me espera lá fora.
Ai Kami-sama! que sorriso lindo. Fui saindo.
O Aoi e o Reita tem sorrisos lindos, só que um é mais fechado e o outro mais contagiante.

Que susto! O Reita já estava ligando o cortador de grama para me ajudar. Meu susto é maior quando ele me chama...
– Você sabe cortar grama? - eu fui contratada para isso então imagino que eu saiba né?
– Sei sim.. - ainda tive que responder.
– Mas sabe do meu jeito? - o que ele queria dizer com isso?? - Vem aqui ... - onde eu fui me meter...
Fui até ele e posicionando as minhas mãos no cortador se colocou atrás de mim, com a boca ao lado do meu ouvido. Sentia sua respiração no meu pescoço.
– Empurra devagar. Isso - ele estava me cortejando em um cortador de grama? - Eu posso tirar a blusa?
– Não ! Quer dizer...pode deixar que eu continuo. - tentei ser sensível, me mostrar firme. Se ele tirasse a blusa não seria nada mal, mas...

Aoi POV

O que ele está fazendo? Está dando encima da garota com um cortador de grama? Vou até lá...

– Reita... posso falar com você um instante?
–Estou ocupado...pode ser depois?!
–Não! agora! - ela estava nos encarando com um cara de interrogação.
O Reita chegou bem perto dela e disse:
– já volto. - 'discarado....'

– Na cozinha, por favor. - senti meu sangue ferver enquanto íamos para a cozinha.
– Você poderia parar de dar encima dela? Ela veio cortar a minha grama...
– Eita! calma aê! está estressado é? O que houve?
– Nada . Só para tá?
– Não tão fácil ...

Kaylaine POV

Parece que eles estão brigando. ' Será que eu sou o motivo da briga? ' . É impossível.
O Reita veio na minha direção, mas o Aoi o impediu mostrando que a conversa não tinha terminado. Eles entraram na casa. 'É melhor eu continuar meu trabalho'.
Liguei o cortador de grama e terminei o que tinha que terminar, mas eles ainda não apareceram. 'Acho melhor eu ir para casa'.
Desliguei o cortador de grama, peguei a minha bicicleta e saí.

Quando eu chego em casa a minha mãe vai logo me pertubando...

– Oi Filha... como foi lá?
– Ai mãe, estou cansada. Vou descansar, tomar um banho e vou sair. - dei um beijo no rosto dela e subi.

Cheguei no banheiro, tirei a roupa, parei em frente ao espelho e não gostei do que vi. Estava descabelada, um caco. No primeiro dia de trabalho já estou assim...
Entrei no chuveiro quente, lavei meus cabelos .

– Filha ! Tem alguém no telefone querendo falar com você. É um tal de Shiroyama Yuu.
– Espera aí que eu já estou atendendo.

Peguei minha toalha, me enrolei, abri a porta e peguei o telefone ' Agradeço pelo telefone sem fio nessas horas'...
– Valeu mãe. - bati a porta.

– Alô?
– Oi Kay. Você saiu e eu nem vi. Só queria saber se você chegou bem em casa. - sua voz era suave.
– Hm, tá. Cheguei sim.
–Ah e me desculpa pelo meu amigo, ele às vezes apela. - senti ele corar do outro lado da linha. Eu ri.
*silêncio*
– Aoi? - perguntei, já que parecia que a ligação tinha caído.
– Oi, oi. É eu sei que você não vai mais vir aqui cortar a grama, mas eu queria saber se você pode dar uma passadinha aqui. Primeiro, você esqueceu seu salário. Segundo , eu quero te ver de novo. - senti minhas bochechas arderem e novamente o silêncio...
– Kay?... Kay?... Kay?
– Ah ! Oi. Desculpa, me distraí... É que você não me ligou na melhor hora. Eu estou saindo do banho agora. - ri dando essa informação.
- Falando em banho. Você viu que eu tenho uma piscina? Estou te convidando para vir aqui amanhã e tomar banho de piscina comigo e com os outros integrantes da banda. - 'banda?'
– Está bem. Que horas?
– Aparece umas 8 hrs. - sorriu. Fiquei imaginando aquele sorriso lindo que ele exibiu quando eu o encontrei.
– Está marcado então. Pode me deixar tomar meu banho agora?
– Que assim seja. Até amanhã. - 'tu, tu, tu, tu...'
Entrei no chuveiro e minha mente vagou. Piscina? Amanha? Banda? Reita x Aoi ou não? Ele deve ser muito mais velho que eu. É arquiteto e membro de uma banda.
Deixei a água cair pelas minhas costas e resolvi sair do chuveiro. Sequei meus cabelos com a toalha e fui para o meu quarto me vestir. Peguei o meu espartilho preto, tomara que caia, com detalhes de renda, calça jeans escura com coz baixo o que fazia com que a minha barriga aparecesse até o umbigo onde eu exibia o meu piercing. Calcei meu escarpan vermelho e me maquiei .
A campainha tocou ...
– Filha o seu amigo já chegou! - minha mãe gritou. Terminando de me arrumar desci correndo, o puxei pelo braço para a porta...
– Tchau mãe!
–Tchau filha - mal acabei me despedir e bati a porta. Entramos no carro e fomos
– Nossa que pressa de sair de casa hein! -Richard disse rindo.
–É, se não ela não para de falar e me atrasa - sorri.

chegando lá havia um letreiro iluminado com a cor azul estava escrito "lounge fire". Olhei para Richard e ele sorriu.
–É novo. Queria que você conhecesse, ele é bem frequentado. Você vai gostar!- ele sorriu, dessa vez, para mim o sorriso dele é tão lindo. Não me canso de observá-lo .Richard também é muito bonito. Ele é lindo. Sinto que ele gosta de mim, mas é melhor deixar quieto justamente porque eu não quero me envolver com alguém, não agora. Além do mais conheço ele à pouco tempo e somos só amigos.
–Tudo bem...vou confiar - entramos e um homem que estava na porta nos levou para uma mesa bem agradável. Chegou um garçom perguntando o que iríamos pedir.
–SEX ON THE BEACH.
–E eu acho que vou no WISK.– disse Richard.
–E para comer? -disse o garçom.
– Vamos na culinária ITALIANA? - ele me perguntou
–Ok. Então, vamos no macarrão ao molho branco de frango com bacon?! - disse
–Tudo bem! - ele sorriu para mim - vai ser o macarrão ao molho branco de frango com bacon, mas com um pouco de vinho branco!
– Sim, senhor! Já trarei o pedido de vocês. Com licença. - o garçom se retirou...
– SEX ON THE BEACH ?- me perguntou e eu sorri.
–É. Prefiro começar com um mais fraco. - ele começou a ri.
–Tudo bem então!- seu sorriso ficou suave.
Enquanto esperávamos nossos pedidos eu vejo alguém que não queria ver tão cedo. Nada contra ,pois ele é lindo, mas ele estava dando encima de mim mais cedo...
–Você por aqui?! - disse Reita com a mesma voz sedutora.

– Eu por aqui. - olhei para Richard que me olhava com uma cara de interrogação. - Conhecendo o estabelecimento. E você?

– Eu frequento isso aqui depois que inaugurou. Venho toda a sexta, como essa. Acabei encontrando a sua maravilhosa presença. - sorriu para mim e olhou sério para o Richard.

–Esse é o Richard. - 'como vou explicar ao Richard?' - Richard , Reita. Reita, Richard.

– E aí? - Richard sorriu amigavelmente para Reita, mas ele pareceu não gostar.

– Posso me juntar a vocês? - já vi que isso não vai dar certo. O Reita querendo se sentar com a gente. Era só para ser eu e Richard.
– Pode. - Para minha surpresa Richard concordou, sorrindo, como sempre, enquanto Reita continuava sério. - Então, me diz, o que faz?

– Toco em uma banda, sou baixista. Mas também trabalho com educação física. Tenho uma academia. - finalmente ele soltou um sorriso me deixando mais a vontade. - E você?

– Eu terminei a faculdade de administração. Pretendo ser o empresário da nossa amiga guitarrista aqui. - corei levemente quando ele disse isso. Reita me olhou abismado com essa informação.

– Você toca guitarra? - Reita se dirigiu a mim dessa vez.

– E ainda canta muito bem, pena que fez faculdade de dança. - encarei o Richard com raiva e senti que estava ficando toda vermelha, ou melhor, roxa.

– Quero ver os seus dons um dia desses... - ele fez um olhar sedutor e eu olhei para baixo, fugindo. - ou melhor, amanhã.
Dessa vez foi o Richard que me olhou curioso. É impressão minha ou em vez de briga eles estão querendo mostrar que me conhecem ou pretendem me conhecer?

– Tá. - não resisti. - Com licença, vou ao toalete. - saí o mais rápido que podia da mesa e senti o Reita encarando o meu visual.

Reita pov

– Olha aqui. Percebe-se que você pretende algo mais com a minha amiga. Só espero que não a machuque. - o tampinha estava querendo me dar lição de moral?

– Não se preocupe. Só sei que esse papo de minha amiga não cola comigo. Está na cara que você também gosta dela. Acredite, não somos os únicos. Sua amiga é linda, amável, não quero brincar com ela. - não sei porque estou dando satisfações a ele, mas sinto que o coitado está querendo o melhor para ela e está abrindo mão do posto dele. - Quantos anos ela tem?

– Você não sabe? - me olhou desconfiado. Não respondi. Afinal, se eu perguntei é porque eu não sei. - Tem 20. E você?

– Vou dizer porque gostei de você. Tenho 29. - a boca aberta foi o mais engraçado.
– Suas bebidas. - o garçom interrompeu.
kaylane pov
O que vou fazer agora?! Amanhã? Logo amanhã?! Na casa do Yuu? Tinha me esquecido. Não queria ir sozinha, mas não tenho ninguém para ir comigo, a não ser que o Richard queira ir comigo. O problema é se o Aoi vai deixar. Olhei no meu celular e lá estava o número do celular dele que a minha mãe havia me dado hoje antes de eu sair de casa.
'Está chamando...'

– Alô? - ele atendeu.
– Oi Aoi. Aqui é a Kay. Tudo bem com você? - que vergonha, nunca fui tão tímida. O Aoi mexia comigo de uma maneira diferente.
– Tudo ótimo! Por que está me ligando a essa hora? Aconteceu alguma coisa?
– Não, não. Só queria saber se amanhã eu poderia levar alguém comigo. - isso me parece meio infantil, mas não quero arriscar, ainda mais com o Reita e o Aoi no mesmo recinto.
– Pode sim. Fique a vontade. – que alívio.
– Obrigada. Vemo-nos amanhã então. Beijos.
–Beijos. - desligamos.

Saí do banheiro, fui até a mesa e as bebidas já tinha chegado.
– Agora que ela chegou, vou saindo. - o Reita ía sair? Mas por quê?– Beijos. - ele pegou a minha mão e beijou-a e para finalizar e fez um simples abaixar de cabeça para o Richard.

Quando ele se afastou eu soltei um ...
– Desembucha Richard. O que aconteceu ? - não era possível que ele tenha saído daquele jeito amigável, se no início, nem um sorriso ele deu para o Richard.

– Ele tem 29 e está afim de você... - senti um tom de raiva em sua voz.

– 29 não é nada mal ! - brinquei, mas ele pareceu não gostar da brincadeira. - Que foi?

– Eu não gosto disso e você sabe. Esses caras... nunca se sabe. - o olhar dele é aflito.

– Não se preocupe. É por isso que você vai até a casa do Shiroyama Yuu comigo, amanhã, em uma festa na piscina, mas com poucos convidados, me parece. - dei o melhor sorriso com cara de pedinte que conseguia para ele ter pena de mim.

– Eu não vou aparecer em uma festa do nada, na casa de quem eu nem conheço. - cruzou os braços e fechou os olhos.

– Por favor, por favor? Eu já liguei para ele e ele concordou. - não pareceu funcionar. - O Reita vai estar lá.

– Então eu vou... - reagiu rápido. - Mas amanhã que horas?
– Ás 8 da manhã!
– Está bem. Apareço meia hora antes na sua casa. Tudo bem para você? - por mais que para mim fosse meio embaraçoso, a presença de Richard me fazia bem.
–Está combinado então. Te espero. Mas e agora? Não sei com que eu vou. - fiz cara de pensativa.
– Com roupa de banho imagino! – rimos.
–É claro né, mas qual? Biquíni ou maiô? - corei.
–Você tem um corpo bom para mostrar. Então, vai de Biquíni! - ele abriu os braços no meio do restaurante me fazendo rir.
– Ai, eu vejo isso amanhã. Então, vamos curtir a noite. Por que não viemos a toa, né? - ele concordou e continuamos a comer.



To be continue...

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Quem de nós?

É isso aew, mais um post...
Espero que vocês gostem e tenham uma ótima leitura





                                                                     Kay POV '
Os raios de sol invadiam meu quarto em mais um dia normal. Levantei-me, fui até o armário, escolhi a minha roupa e me desloquei até o banheiro me negando a pensar que teria que trabalhar nessas férias.
Depois de meu último ano cansativo na faculdade praticamente pirei quando a minha mãe me disse que eu teria que trabalhar para ter senso de responsabilidade. Pior é que o meu trabalho não é O TRABALHO, não é o que toda menina sonha.
– Já levantou Kay?
– Já okaa-san. – gritei do banheiro, que fica no segundo andar. Era uma boa idéia pular da janela, mas isso me faria passar o restante das minhas férias no hospital.
Enxuguei-me, coloquei a minha bermuda jeans, a minha blusa preta baby-look básica e caprichei na hora de secar os meus cabelos castanhos escuros e grandes. Já pensei em cortar, dá muito trabalho cabelo até a cintura, mas minha mãe teria um treco.
Desci para tomar o café, que cheirava deliciosamente, na mesa da cozinha.
– Preparada? - ela perguntou com um sorriso empolgado como se fosse o primeiro dia de aula da sua querida filhinha.
– É né. Preparada, não estou, mas... - dei um sorriso sarcástico.
– Não se preocupe, não vai doer. Vou dar o endereço pra você. Ele quer que você corte a grama da casa dele.
– Sério? Meu sonho de consumo ! - revirei os olhos.
– Pára... você não vai morrer por cortar uma graminha... Agora anda logo antes que se atrase. Ele pediu pra que estivesse lá às 9:00 horas.
– Tudo bem . - sorri para ela falsamente e saí da mesa.

Fui à procura do meu tênnis Mary Jane e o achei perto do sofá da sala e segui em direção a porta. Acho que esqueci alguma coisa... Ah, claro... o endereço. Minha mãe me deu o endereço e saí .
– Tchau okaa-san !
– Tchau ! Kami-sama esteja contigo !
A porta se fechou atrás de mim e fui até a garagem procurar a minha bicicleta ....
Durante a minha viajem percebi que estava entrando no bairro nobre da cidade. Esse cara deve ser rico e velho ... ri para mim mesma.
O vento batia no meu rosto me dando um ar de livre. Nunca fui uma menina de preocupações, sempre fui só, sem muitos colegas porque nem amigos eram, somente um, o Richard.Podia até dizer que tenho o jeito meio rebelde.
Parei em frente a uma casa que era muito grande e moderna com uma grama bem tratada. Afinal, para que ele precisava de meus serviços?
Desci da minha bicicleta e apertei o interfone. Uma moça atendeu:
–Pois não?
– Estou aqui para cortar a grama. - estava meio impaciente, queria terminar logo com aquilo.
– Pode entrar. - ela abriu o portão.
Nossa, é muito grande isso aqui. Dei três batidas na porta.
– Oi! Entre! - como pode? Ele é moreno, com um sorriso curto e ao mesmo tempo misterioso. Seus olhos são negros e profundos ! Não tive reação! Só consigo ficar olhando esse rosto perfeito...
– Sou Shyroyama Yuu e você é? - ele está falando comigo?
– Sou Kay. Muito prazer Shyroyama-sama.
– Você é muito mais velha do que eu pensava....
O que ele queria dizer com aquilo . Afinal, eu só ia cortar a grama dele.
– Entre, por favor. - ele indicou o interior da casa.
Quando eu entrei, não tive palavras para descrever de como o interior é lindo ! Posso sentir meus olhos reluzirem de tamanha maravilha...
–É bonito ?
– Muito bonito, Shyroyama- sama. - respondi, ainda maravilhada.
– Pode me chamar de Aoi. – ele me olhou - Que bom que gostou, fui eu que arquitetei! - eu fiquei tão maravilhada que minha vontade é de conhecer o resto da mansão. - Quer cortar a grama agora? - ele olhou como se fosse indiferente.
– Prefiro, assim posso ir para casa,Aoi.
– Não, como posso deixá-la ir para casa depois de tanto trabalho. Pode ficar e aproveitar o que tem na casa . Ela é muito grande só para mim.- ele me encarou
Pera aí ! Só ele? Então ele é solteiro ? Como pode alguém assim ser solteiro ? Ele é tão belo. Com um homem desse tenho fantasias, viajo naqueles lábios...
– Fique à vontade. - Acordei com ele falando.
– Gomennasai. - fiz uma reverência.
– Reita ! Leva a garota até a casa lá no jardim , por favor!
Nossa! Que cara ! Ele era alto, com cabelos partes preto partes loiros e com uma faixa encima do nariz. Seu andar era gracioso. Bom, ele não andava , flutuava !
– Oi ! - fiz reverência. Ele sorriu maliciosamente. Ele deve ter pensado 'brasileira..'
– Aoi, você não pode contratar uma garota tão bonita para cortar grama. - o sorriso dele era radiante e encantador. Senti minhas bochechas arderem.
– Pára Reita, está deixando a menina com vergonha... ela vai achar que somos mulherengos! – eles riram.
Eles riam, brincavam, descontraidamente. Eram tão ... perfeitos.
– Venha comigo... - o loiro alto gesticulou me chamando.
Fomos em direção a cozinha e atrás havia um enorme jardim com a maior parte bem cuidada, mas lá no final havia uma área com a grama alta, provavelmente a área que eu tinha que cortar. Tudo muito bonito e bem feito, Aoi tem um ótimo gosto.
– O Aoi acabou de se mudar não é? - ousei perguntar...
– É, o Aoi projetou tudo e acabou de chegar. Ele tem um talento , como você pode ver. Um dos arquitetos mais renomados de todo o Japão. Eu, tiro uma casquinha disso, é claro. - aquele sorriso! - Aqui é onde guardamos as coisas da grama. Eu te ajudo...
– Não, que isso! Eu não posso aceitar a sua ajuda... Eu fui contratada - se a minha mãe soubesse disso tudo nunca e deixaria eu voltar.
– Tudo bem . Você parece tão ... frágil.
O que ele queria dizer com aquilo, eu não sei, mas ele se aproximou de mim de tal forma que pude sentir o calor de seu corpo perto do meu.  



To be continue...