quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Lógica Sentimental!


Hey pessoas.. voltei com as fics .. desculpe a demora, tive um contra tempo enorme e não dava pra postar nada... mas voltei com fanfics novas.
Espero que gostem.
Um grande beijo e boa leitura!







Reita POV

- Ruki. Você tem que entender que eu não estou aqui para ser seu capacho. – o olhei sério - Pelo menos, ela me trata bem.
Ele veio me dar um tapa no rosto, mas eu o bloqueei segurando seu pulso. E por mais que eu odeie deixá-lo chateado, é a verdade. Ele não me dá valor, por mais que eu tente fazer de tudo.
Mas não foi aí que tudo começou.

flashback on

- Você sabe que eu te amo, não é? – Ruki fez cara de pidão.
- O que você quer? – o encarei.
Ele está deitado no meu colo enquanto assistimos TV. É o momento que separamos no dia para nos relacionar. Patético, mas é o único tempo que temos, porque ele trabalha o dia inteiro, sai às 9 horas e só chega às 20 horas enquanto eu fico em casa limpando, cozinhando, cuidando de tudo. Mas agora que ele recebeu uma promoção na empresa de decoração vamos ter mais tempo juntos.
Eu o conheço a 4 anos e desses quatro moramos juntos a 2. Já cansei de tentar convencê-lo a namorarmos, mas ele prefere deixar assim. Pelo menos, não arranjamos outras pessoas.

- Você sabe que eu vou ser promovido. – ele se sentou e me olhou – Isso quer dizer que eu vou ter mais tempo livre. – fez uma pausa e eu estranhei - Eu queria aproveitar esse tempo livre para... – essas pausas me assustam - Ensaiar...
Por que ele quer se ocupar sendo que mal temos tempo para nós?- Primeiro... Ensaiar o quê? – curioso perguntei.
- Eu fui chamado para uma banda. – seus olhos brilharam. – como vocalista.
- UMA BANDA? – não quis incomodar os vizinhos, mas não tive escolha.
- É... não é demais? – um sorriso ocupou seu rosto.
- Nem temos tempo para nós e quando finalmente temos a chance de nos relacionarmos você quer se ocupar? – disse pasmo. O seu olhar agora parece o de uma criança que o sonho colorido foi para o espaço.
- Como assim não temos tempo para nós? – o deixei com raiva e essa nunca é a melhor opção. Já sei que vem briga por aí...– o que estamos fazendo agora? – ele está tentando se controlar, enquanto eu, continuo pasmo.
- Você chama assistir o programa da Oprah em plena sexta-feira, às 21 horas, de nos relacionarmos? – não tive a intenção de deixá-lo com raiva, mas consegui com o meu sarcasmo. Vou tentar me manter firme. Quem sabe intimidá-lo, mostrar quem é o macho da casa.
- POR QUE? VOCÊ NÃO GOSTA DE FICAR COMIGO? FALA LOGO! – Ruki se levantou e começou a berrar falando coisas que eu não consegui entender...
Uma das coisas que não entendo é porque que sempre que vamos criticá-lo ele começa a berrar? A outra é, por que sempre que brigamos eu é que tenho que dormir no sofá?

- Cala a boca!– eu gritei e ele se calou – Eu entendi... – me levantei - Pode fazer o que quiser. – fui para o quarto tomar um banho.
Não queria escutá-lo gritar. Nós já não tínhamos um relacionamento muito bom e ele gritando é o cúmulo para mim.
Entrei no chuveiro e deixei a água quente cair nas minhas costas.

Todos esses anos aceitei as decisões dele sem reclamar. O incentivei a trabalhar, a fazer cursos e finalmente ele recebeu uma promoção. Aguentei todos os momentos longe dele, paparicando-o e agora ele quer pegar o único tempo livre dele para ensaiar?
Sei que não somos namorados, mas eu moro com ele e um pouco de consideração seria bom.
- Reita. Está tudo bem? - ele disse na porta do banheiro.
- Sim. Pode ir dormir, amanhã você trabalha. – respondi ríspido.

Vou para cama me deitar. Abri a porta do banheiro só trajado com uma cueca. Isso vai enlouquecê-lo.
- Desmaiou no banheiro? – ele perguntou.
- Só fui relaxar um pouco para o dia puxado de amanhã. – respondi ríspido.
Deitei-me ao seu lado descontraído, deixando um espaço entre nós e virado para o lado oposto.
- Amor... Você está uma delícia assim. – ele veio me abraçar.
- Obrigado. – me afastei - Vai dormir, amanhã você acorda cedo. – me enrolei no edredon e deixei-o lá, sedento.
Sei que é maldade, mas não estou disposto a dar trégua.

***

O despertador tocou uma hora mais cedo, como de costume, para eu preparar o café da manhã do Ruki.
Levantei-me devagar para não acordá-lo e fui até a cozinha.
Vou fazer omelete, misto quente e vitamina de banana. Peguei a frigideira e comecei a quebrar os ovos.
Ele nunca faria isso por mim se eu tivesse um emprego e ficasse fora o dia inteiro. Ainda por cima quer se ocupar mais.

- Bom dia amor. – ele me envolveu dando um beijo nas minhas costas.
- Bom dia. – me mantive firme.
- O que vamos ter de café da manhã? – pus o omelete no prato, me soltei e fui arrumar a mesa.
- Um prato só? Não vai comer comigo? – disse ele indo em direção a mesa.
- Hoje, você vai comer sozinho porque vou sair. – fui para o quarto tomar banho e colocar uma roupa.
Eu não vou me vender desse jeito, por palavras doces e meigas. Quem sabe assim, ele me dá mais valor. Tudo bem que eu não tenho nada para fazer na rua, mas é melhor do que ficar aqui aturando-o.
Coloquei a minha melhor roupa, parei na porta do quarto e respirei fundo.
Saí do quarto, passei pelo Ruki que está sentado na mesa da sala tomando café, abri a porta de casa e saí batendo-a e deixando-o lá.

***

As ruas estão movimentadas e as pessoas estão felizes, até demais. Alguns ainda me olham estranho por causa da minha faixa peculiar no nariz, mas dizer o quê? Esse é o meu charme. Fazia tempo que não aproveitava a rua assim. Pensando bem... vou dar uma passadinha no café em que eu e o Ruki nos conhecemos.

Coffee brake
Entrei, sentei na mesa e olhei o cardápio maravilhoso disponível. Já que estou aqui, quero aproveitar.
- Já escolheu senhor? – vi aquela gentil garçonete sorrir para mim.
- Sim, vou querer um café expresso e uma torta de chocolate. – pedi confiante, mas ela me olhou negativa. Fechei a cara. - Algum problema? – ousei perguntar.
- Se eu fosse você, pedia a torta de morango com chantilly que está mais gostosa. – vi aquela menina de longos cabelos castanhos e uma boca rosada. Seu corpo é médio, mas com curvas, perfeito. Aparenta ser frágil como o Ruki.
- Vou seguir o seu conselho. – a fitei.
- Mais alguma coisa? – pensei bem. Não vai ser ruim se eu me relacionar com outras pessoas.
- Quero sim. – sorri de canto – Sua companhia depois que sair daqui. Aceita?
- Bom... – ela se surpreendeu – Você pode me pegar aqui às 13 hr.
- Almoçar? – eu relaxei na cadeira. Perdi o jeito depois que me acostumei com o Ruki.
- Pode ser, conheço um ótimo lugar. – ela sorriu meigamente.
- Tudo bem. –dei uma piscadela dando-a o cardápio. Ela foi em direção a cozinha.

Não sei o que eu estou fazendo, mas pela primeira vez sinto que faço algo por mim e não pelo Ruki. Estou cansado de ficar esperando por ele para fazer as coisas. Cansado de ficar esperando que ele me dê atenção. Eu vou me dar atenção agora, procurar me relacionar com mais pessoas, me...
- Sua torta e seu café , Sr... – ela me assustou. – Sr... ? – disse esperando uma resposta.
- Pode me chamar de Reita. – olhei para ela no fundo dos olhos.
- O meu é...
- Alice. – a interrompi.
- Como você?? – disse confusa.
- Não é para isso que serve o seu cordão? – ela se calou e suas bochechas começaram a corar – Quero saber mais do que o seu nome. – disse colocando açúcar no café.
- Bom apetite. – saiu de lá muito rápido. Deve ter ficado com vergonha.

É com ela que vou me encontrar às 13 hr. Ai de mim se o Ruki souber disso. Já o vejo jogando a Tv em cima de mim. Porém, ele não vem ao caso agora. O café está bom, quente do jeito que eu gosto. A torta está realmente gostosa, como disse a menina dos lábios rosados... Alice.
Há um casal na mesa da frente se beijando e eu não posso deixar de perceber que eles estão muito apaixonados, como eu e o Ruki já fomos. Agora, está pior do que casamento. O menino a beija com tanto amor que até me excita. Percebe-se que ele a possui. Acho que estou carente de sexo... que patético.
Peguei um guardanapo na mesa e comecei a escrever um bilhete.

Te pego aqui às 13 hr. Reita

Fui até o caixa, paguei a conta. Aproveitei para deixar uma boa gorjeta e o bilhete.
Saí do café sem olhar para trás. Não gosto de parecer meloso. Afinal, paparico o Ruki e não adianta nada... Acho que vou sair com a Alice só para provocá-lo, mesmo sendo ruim.
Passei por uma loja de motos. Sempre quis uma. O ruim é saber que vendi o carro e fiz umas economias para ter o dinheiro no banco, caso nós precisemos. Mas e ele? O que ele vendeu por nós? Nem o tempo dele cede... Mas como o dia é meu, por que não conseguir a moto que eu sempre quis?

Alice POV

O Reita me chamou atenção logo de cara com aquela faixa no nariz, calça jeans escura apertada e uma blusa preta por baixo da jaqueta de couro com correntes. Ele é do estilo de homem mau caminho. Logo o que me atrai. A faixa no nariz é sexy.
Dou uma última olhada no espelho para me certificar que o vestido está bom. Não gosto muito do meu cabelo ondulado, nem da minha aparência frágil, mas é o que tenho. Meu vestido azul marinho fica lindo na minha pela clara. O ruim é a minha sapatilha, mas fazer o que? A maquiagem está fraca. Gostei.
Agora, é só esperar. Não fico ansiosa assim há muito tempo. É uma sensação muito boa e ao mesmo tempo agonizante. Afinal, vou sair com um homem que nunca vi na vida. Não o conheço, e nem sei a sua vida. Da um certo... Medo.
- Alice. – Kelly apareceu no vestiário que mais parece mini-vestiário
- Oi. – respirei fundo.
- Tem um tal de Reita lá fora esperando você. – olhei o relógio. 13 hora, em ponto.
- Como estou, Kelly? – me virei para a porta onde ela está. – Então?
- Linda. Agora... - ela veio em minha direção e ajeitou os meus peitos dentro do vestido – relaxa e arrasa! – me deu um abraço.
- Obrigada. – respirei fundo e cruzei os dedos para dar sorte. – Não vou deixá-lo esperando. – sorri. Senti minhas bochechas arderem.
- Vai lá. Dar uns amaços.
- Boba. – disse pegando a minha bolsa e indo a entrada da loja.
A cada passo que eu vou dando em direção a saída, o tempo vai ficando mais lento. Não pensei que ele causasse isso tudo em mim.
Essa sensação piorou quando o vi montado em uma moto vermelha, muito sexy, me fazendo corar. Seus cabelos pretos com mechas loiras dão um tom diferente ao seu estilo. Não acredito que vou sair com um gato desse!
- Preparada? – ele me deu o capacete – monta aí.
Montei na moto.
- Conheço um restaurante ótimo para irmos – sugeri.
- Tenho algo diferente se não se importa. – ele foi colocando o capacete.
- Não me importo. – coloquei o meu.
- Segura em mim. – eu abracei a sua cintura – Mais forte... – nossos corpos se uniram mais – vamos nessa.
Ele ligou a moto e começou a acelerar. Pensando bem, ainda bem que estou de sapatilha.





Ruki POV Eu não acredito que ontem ele me mandou calar a boca. Ninguém me manda calar a boca, mas ele estava tão chateado que chegou a esse ponto. Normalmente, eu é que quebro tudo. O pior, é que ele sabe como me irritar. Odeio quando ele me rejeita, mas eu não pretendo ir rastejando atrás dele.
Hoje, ele saiu todo apressadinho, todo lindinho. Admito que estou curioso para saber onde ele foi, mas creio que saiu só para me provocar. Aquele marrento. Pude sentir a minha feição se fechar.
Afinal, por que ele ficou chateado? Eu só vou entrar em uma banda. Não vou ficar ensaiando sempre. Além do mais, passamos muito tempo juntos.

- Já está viajando, Ruki? – me assustei.
- Oi Shiro. – suspirei – é, são os problemas.
- Percebi pela sua cara. – eu estou tão mal assim? – problemas no relacionamento?
- Como você sabe? – ele também é gay, dã
- Conheço essa cara. – ele sorriu – O que houve? – ele entrou no meu escritório e sentou na poltrona em frente a minha mesa.
- É o Reita dizendo que não passamos muito tempo juntos. Hoje, ele saiu porta afora sem me dar satisfações. – passei a mão no rosto.
-
Por que está preocupado? - o fitei.
- Ué, porque... porque ... – não tenho um porquê e isso me assusta.
- Ruki, ele não é seu. Vocês não namoram. Não tem o direito de reclamar. Lembre-se que foi você que quis assim – suspirei – Bom, essa é a minha opinião. – ele se levantou – vou saindo. Preciso trabalhar.
Agora, ficou um vazio. Shiro tem razão. Acho melhor eu trabalhar também.

Reita POV- Gostou? – perguntei.
- Amei, o quarto desse hotel é lindo e a vista mais ainda.– ela olhou, deslumbrada, o lugar.
Gostaria de trazer o Ruki aqui, mas ele está sempre sem tempo. Gostaria de fazer várias coisas com ele, mas ele sempre está sem tempo.
- Já eu, estou amando a sua companhia. – sorri de leve. Ela corou. Pelo jeito, ainda não perdi o jeito.
Eu sei que estou fazendo isso mais para provocar o Ruki, mas não é só por isso. Bom, no começo era, mas agora eu vejo algo na Alice que não via antes. Seu jeito é carinhoso e verdadeiro. Seus gestos são leves e lentos.
Sentado ao lado dela, me aproximei de seu ouvido calmamente.
- Espere para ver o que mais posso lhe oferecer. – sussurrei de um jeito sensual.
- Estou esperando... – ela respondeu virando o rosto de maneira ágil e ficando com seus lábios bem próximos do meu.
- Seus pedidos. – o garçom trousse os nossos Teppanyaki de frutos do mar ¹ e eu me ajeitei na cadeira.
- Obrigada. – o sorriso dela estava começando a me atrair. O garçom se retirou e começamos a comer em silêncio.
Não me sentia assim há muito tempo. O único problema é que a Alice é mulher. Quer dizer, eu não tenho problema com mulheres, já fiquei com muitas, mas de todas Ruki foi o que ganhou...
- Vou ao banheiro. – ela se levantou e eu fui para o próximo passo.


Alice POV Entrei no banheiro e comecei a lavar as minhas mãos. Tudo é decorado de mármore e a banheira é enorme. Não acredito que ele reservou um quarto no hotel e pediu para que fosse preparado um almoço na varanda.
O cheiro dele é muito bom, os lábios dele me atraem. Ele me atrai mais no sentido carnal do que outra coisa. Estou doida pra saber do que ele é capaz.
Fechei meus olhos e acariciei os meus lábios, comecei a sentir o meu desejo, meu fogo. Eu estou doida para beijá-lo. Ri comigo mesma.
Saí do banheiro, fui até a mesa e me sentei. Não falamos.
Ele começou a se aproximar, começou a acariciar a minha coxa e beijar o meu pescoço devagar. Eu fechei meus olhos e fui sentindo cada toque que ele me dava. A outra mão passou das minhas costas para a minha nuca me puxando para os seus lábios ferozmente. Começamos a nos beijar deliciosamente e nos acariciar. Levei a minha mão até a sua nuca demonstrando o que eu queria. Fomos aprofundando o beijo.

Reita POV Eu fui beijando-a ferozmente. Comecei a possuí-la. Nossos beijos estão esquentando cada vez mais e resolvi brincar um pouco de seduzir.
Eu estou desejando-a a ponto de fazer com ela o que Ruki não teve tempo para fazer comigo.

Ruki POV

- Amor. Cheguei!- Disse e nou ouve resposta. – Reita?!

Estranho, são 20:30 horas e o Reita ainda não voltou. Ele deve estar realmente chateado.
Coloquei as minhas coisas no sofá e fui ver o que tem na cozinha. Fuxiquei a geladeira, mas não vi nada demais. É ruim lembrar que nessas horas o Reita faz falta. Quando chego, tudo está pronto. Jantar romântico, casa arrumada, tudo. Agora, estou aqui patético porque o meu homem se mandou e não fez o jantar e eu não sei o que comer.
Olha só, já estou o chamando de meu, sendo que nem meu é. Estou ficando mal acostumado.
Fui ao quarto tomar um banho. Vou fazer uma surpresinha pro Reita. Sorri pensando no que seria. Saí do banho e coloquei a minha cueca Box.
Voltei à cozinha e fiz um sanduíche caprichado para me manter pelo resto da noite. Sentei no sofá e liguei a Tv.
- filme chato, jornal, novela, programa de culinária. Aqui estou eu sentado assistindo TV sozinho às 21:15. Estou chegando ao cúmulo de falar sozinho.
Fechei a boca.
- Oprah !

... O assunto de hoje é: Ele te deixa em casa sozinha e some. O que você faz?...
Então meninas. O seu marido sai sem deixar satisfações o que vocês fazem?
- Ah! Eu penso logo que ele está me traindo e saio metendo a porrada.
- Eu pergunto onde ele esteve.
Amiga, não é a melhor coisa. Uma notícia para você: mentira existe. (PLATÉIA APLAUDE)
- Para mim, sendo casados, temos que dar satisfação para onde vamos, até em um namoro. Não deu, algo está acontecendo.
É isso aí. Vamos para os comerciais. ‘

Traindo é? São meninas que não tem auto-confiança, o que não é o meu caso.
Fui assistindo, assistindo...

*dream on *

Eu corro pelos corredores.
- Reita! Reita! – ele não está em casa. Então, olho pela janela e lá está ele com outro.
Ele está feliz e sorrindo.
Ele me oha como se eu fosse uma qualquer. Beija o outro como se eu estivesse vendo. Sorrir e demonstra sua felicidade... Coisa que eu não o fiz. Ele me trocou.


Eu caio de joelhos no chão e começo a chorar.

*dream off*

Acordei assustado dormindo no sofá.
- 22:30 da noite. Onde esse patife está?- fui deitar na cama emburrado.

Reita POV

Peguei as chaves no bolso e fui abrindo a porta devagar. Tirei as botas e passo a passo fui indo em direção ao quarto.
Na cozinha, a louça está na pia. Ele deve ter feito algo para comer. Na sala, tem rastros de que ele esteve assistindo TV.
Abri a porta do quarto e fui direto ao banheiro, devagar. O pequeno está dormindo profundamente.

Deixei a água correr pelo meu pescoço e aliviar os arranhões que a Alice deixou nas minhas costas. Tudo foi descontraído e diferente. Só me deparo com o problema de o pequeno saber disso... Nós não temos compromisso, então não estou preocupado.
Acho que vou passar a dormir no quarto de hóspedes para deixar claro que eu estou deixando o serviço de escravo.
Vesti a minha cueca e passei de fininho até a porta do quarto.
- Reita... – o pequeno se mexeu e suspirou o meu nome.
Só dormindo que ele demonstra que sente falta.
Saí do quarto e fui me deitar no quarto de hóspedes, deixando-o só.

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